A alfabetização, as descobertas e os cientistas


Essa semana estive lendo uma entrevista com o professor de psicologia Kevin Dunbar, que estuda os cientistas. Ele pesquisou em Stanford(EUA) e uma das suas descobertas que me chamaram mais atenção foi a de que o que fomenta as descobertas (acidentais?!) é o diálogo.
Nossa, na hora me lembrei do Geempa, sempre a insisitir com o trabalho em grupo, com as trocas, com Vigotski e a importância do social...
Dunbar diz que o raciocínio espontâneo ocorre é nas conversas. Ele acredita que a diversidade do grupo de cientistas é crucial, que é muito importante ter pessoal vindo de faculdades diferentes, enfim, que é bom ter homens e mulheres no grupo. Isto tudo para que a ciência avance.
Bem ,poderíamos, então, trocar a palavras "cientistas" no parágrafo acima por crianças e "faculdades" por níveis psicogenéticos.
Sim, os conhecimentos estão todos interligados, o que acontece no laboratório, acontece na sala-de-aula, acontece na sala do escritório, na fábrica, no ônibus. O ser humano aprende com a troca. É o tal do "só aprende quem ensina".

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